Hoje completam-se quatro anos do rompimento da barragem da mineradora Vale em Brumadinho, Minas Gerais. Entre as famílias das 270 vítimas da tragédia, três seguem à espera de uma chance de ter velório, enterro e uma despedida: os corpos não foram achados sob o mar de lama.
A maior mineradora assassina do Brasil é a responsável pelo rompimento da barragem de Mina de Feijão, em Brumadinho (MG), em 2019, o crime aconteceu após pouco mais de três anos do rompimento de outra barragem, também de responsabilidade da Vale. O rompimento da barragem de Mariana, também em Minas gerais, ocorreu no dia 5 de novembro de 2015, o mar de lama se espalhou pela cidade, levando casas, devastando pastos e vegetações, matando cerca de 19 pessoas, e poluindo o Rio Doce, tomando proporções tão grandes que atingiu até o oceano de Espirito Santo.
A Justiça Federal aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) contra 16 pessoas e as empresas Vale e Tüv Süd pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho. Todas as pessoas físicas foram denunciadas por homicídio qualificado (270 vezes), crimes contra a fauna, crimes contra a flora e crime de poluição. Já as empresas Vale S.A. e Tüv Süd Bureau de Projetos e Consultoria Ltda. pelos crimes contra a fauna, contra a flora e crime de poluição.
A vale se cala, é covarde, e não arca com o cerco sanguinário que construiu durante todos esses anos, às custas de inocentes, destruindo e acabando com os recursos naturais do Brasil, para lucrar e se tornar o que é, muita mais do que a maior mineradora do Brasil, a Vale é uma das maiores genocidas e ecocida no ramo.
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