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Foto do escritorNice Tupinabá

Começa amanhã em Belém o Encontro de Saberes da Amazônia e mudanças climáticas



Acontece em Belém o Encontro de Saberes da Amazônia e mudanças climáticas, o evento iniciará nesta quarta-feira, 20, e irá até o dia 23 de outubro, na Universidade Federal do Pará. o Encontro é uma união de processos que foram construídos para uma nova perspectiva que tem como o intuito trazer a para todos a visão em que os povos originários e movimentos socioambientais são os protagonistas.


O Encontro de Saberes é um dos eventos que antecedem o 10 Fórum Social Pan Amazônico (FOSPA), que ocorrerá em julho de 2022 em Belém. Por decisão do Comité Internacional do Fórum Social Pan-Amazônico, a décima edição do FOSPA será realizada, o ano que vem, em Belém do Pará. Isso significa que no próximo ano, nossa cidade será local para onde convergirão as resistências de todas as Amazônias, o porto onde povos se encontrarão e construirão uma firme aliança, destinada a defender nossos territórios, fortalecer as autonomias, deter a destruição ambiental, o massacre de nossa gente e combater os maus governantes, comprometidos com os interesses de morte das grandes corporações


O evento iniciará com “O Círculo de Abertura - Como se Constroem e se Interligam os Saberes”, do Elemento Ar. A Cerimônia de Abertura contará com mensagens de vídeo de Ailton Krenak (líder indígena, ecologista, filósofo, poeta e escritor brasileiro da etnia indígena crenaque) e autor do livro “Ideias para adiar o fim do mundo” (2019). participam presencialmente Uraan Suruí, vice Cacique Geral do povo Paiter de Rondônia e Mestrando da UnB; Leandro dos Santos Silva, liderança do Quilombo de Cocalinho e Teia de Povos e Comunidades Tradicionais do Maranhão; Ketty Marcelo da Organização Nacional das Mulheres Indígenas Peruanas. Antônio Claúdio de Souza Gomes, liderança da Comunidade de Gostoso/ Região de Aldeias Altas/ Teia de Povos e Comunidades Tradicionais do Maranhão. O círculo será mediado por Ademir Bittencourt, professor da Rede Estadual de Educação do Pará.


No dia 21 de outubro acontece o “Círculo I – O Estado das Coisas Perspectivas para a Humanidade”, do Elemento Ar. Nele participam presencialmente Luciana Gatti, Cientista Ambiental do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais; Zélia Amador, do Centro de Defesa do Negro do Pará e da Universidade Federal do Pará Brasil; Alfredo Wagner, Antropólogo do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia, pesquisador da Universidade Estadual do Maranhão e da Universidade Federal do Amazonas; Márcia Kambeba, Escritora e Poeta do povo Kambeba AM, Ouvidora Geral da Cidade de Belém e Doutoranda em Estudos Linguísticos da Universidade Federal do Pará Brasil. O círculo será mediado por Jurandir Novaes, Professora da Universidade Federal do Pará e da Universidade Estadual do Maranhão, pesquisadora do Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia e Secretária de Administração da Prefeitura de Belém.


Dia 22 acontece o “Círculo IV Mudanças Climáticas e Grandes Projetos”, do Elemento Água. Nele participam presencialmente David Pereira Jr., do Movimento dos Atingidos pela Base Espacial de Alcântara- MA e Doutor em Estudos Latino Americanos Brasil. Participam virtualmente Philip Fearnside, Pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia- INPA; Rosa Acevedo, Professora Titular da Universidade Federal do Pará, vinculada ao Programa de Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido/Nova Cartografia Social da Amazônia Venezuela; Sonia Guajajara, da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil. Ou o círculo será mediado por Sidney Lianza, do Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro.


No dia 23 de outubro acontece o “Círculo VII – Interculturalidade”, do Elemento Fogo. Nele participam presencialmente, Carlos escobar, do Movimento dos Palenqueros do Valle del Cauca na Colômbia; Eliene Putira, da Associação dos Estudantes Indígenas da Universidade Federal do Pará. Participam virtualmente Lilian Celiberti, da Articulação Feminista do Mercosul. O círculo será mediado por Eunice Guedes da Articulação de Mulheres Brasileiras e Professora da Universidade Federal do Pará. Também no dia 23 ocorre a Cerimônia de Enceramento, com uma mensagem virtual de Joenia Wapichana da COIAB e Deputada Federal; e, Ashishi Kotari, da Tapeçaria Global de Alternativas Índia.


A primeira edição do Pan-Amazônia Fórum Social, foi em 2002, O objetivo foi garantir uma participação política significativa e promover abordagens e alianças entre movimentos sociais, redes e instituições da sociedade civil organizada, enfrentar as dificuldades de acesso e de comunicação entre os países da Pan-Amazônia.


No 2009, com a realização do Fórum Social Mundial (FSM)na cidade de Belém, Estado do Pará, por ocasião das reuniões Sin-Border nove países da Pan-Amazônia, Eles são novamente articulada, mas, desta vez, com uma missão ainda mais importante: garantir a apropriação e maciça participação de representações dos povos, movimentos sociais, organismos e entidades representativas da sociedade civil e promover o diálogo e a convergência de suas lutas com outros movimentos e experiências ao redor do mundo.


Através destas reuniões que foram organizadas caravanas rio e terra que iria garantir a participação efetiva de representantes de todos os Pan-Amazônia um dos maiores eventos do mundo de hoje. Centenas de pessoas fizeram o seu caminho para Belém do Pará em grandes embarcações no rio Amazonas e para o FSM 2009.


mobilização indígena foi o maior na história do Fórum Social Mundial em Belém, Era o destino de cerca de 3 mil indígenas de todo o mundo discutiram a situação do mundo indígena e o Pan, e pedir o apoio de toda a humanidade para lançar uma campanha em defesa do planeta.


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