De acordo com o Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), o mês de abril deste ano alcançou um aumento de 45% em relação ao mesmo mês no ano passado, quando desmatou cerca de 536 quilômetros quadrados. No mês atual o desmatamento atinge majoritariamente as seguintes regiões: no Amazonas (28%), Pará (26%), Mato Grosso (22%), Rondônia (16%), Roraima (5%), Maranhão (2%) e Acre (1%). Somando um total de 99 quilômetros quadrados de florestas degradadas na Amazônia, em 20201.
Em comparativo com o total de florestas atingidas, o crescimento é de 60%, comparado ao mesmo período do ano passado, que foi de 26 quilômetros quadrados. No cenário atual as áreas que mais sofreram degradação foram os estados do Mato Grosso, com 75%, Pará, com 24% e Roraima, com 1%. 2021 trouxe a maioria do desmatamento em áreas privadas ou em condição de posse, acumulando 68%, enquanto o demais se distribuem nos assentamentos, unidades de conservação e terras indígenas.
Nos últimos dez anos a Amazônia alcançou a marca de maior desmatamento pelo segundo mês consecutivo, primeiro com os números negativos de áreas desmatadas, em março, que chegou a 810 Km² de áreas atingidas e em abril, com a marca histórica de 778 km² de florestas destruídas. Os dados foram atualizados na última segunda-feira,17, quando o Sistema do Desmatamento (SAD), do Imazon, divulgou os resultados que ganharam repercussão mundial.
Quando falamos de dados oficiais, os números também são expressivos e apontam o mês de abril como o pior mês da história, apresentados também pelo governo federal, que usa diferentes abordagens para encontrar os resultados de desmatamento na Amazônia.
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