A cúpula do desgoverno está desmoronando, o investigado da vez é o juiz federal Antônio Carlos Almeida Campelo, autor da liberação de madeiras ilegais, apreendida na operação Handroanthus, que gerou a notícia-crime contra o atual ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que tentou intervir na apreensão. A apuração está sendo realizada pela Corregedoria Nacional de Justiça, órgão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que averigua a postura do juiz responsável pela 4ª Vara da Seção Judiciária do Pará. A intimação foi feita na última quarta-feira, 2, pela corregedora nacional de Justiça, ministra Maria Thereza de Assis Moura, para defesa em uma investigação que apura indícios de infração em suas decisões judiciais, aberta a pedido do Ministério Público Federal (MPF).
Campelo responde por indícios de infração disciplinar por proferir decisões judiciais consideradas fora do comum, sendo várias delas durante o período de férias ou ausências de magistrados de outras varas em processos que não são de sua competência originária e sempre em ações penais. A Handroanthus é a maior operação de apreensão de madeira realizada no Brasil, com cerca de 131 mil m3 em toras interceptadas, na divisa dos estados do Pará e Amazonas.
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