
Carta Magna do Chile tem formação inédita no âmbito mundial, a nova constituição chilena contará com 17 cadeiras reservadas aos povos indígenas e proporção igual entre homens e mulheres. A escolha dos 155 cidadãos foi realizada nos dias 15 e 16 deste mês, após muitas reivindicações e um plebiscito histórico no país, onde 78% da população optou pela substituição da constituição em vigência, que tem previsão de começar a ser escrita no mês de junho deste ano.

O prazo para elaboração é de nove a doze meses para a produção do novo texto, após isso, a nova constituição passa pelo processo de validação por dois terços da Convenção, e depois, busca aprovação por meio de referendo popular.
Um dos principais motivos para a mudança da constituição criada em 1980, época da ditadura, é que ela fere a democracia que o país vive na atualidade, estando entre os pontos mais criticados a origem ilegítima, o texto muito rígido, a ausência de pluralismo político e a falta de oferta de benefícios sociais, além da privatização de serviços básicos, como eletricidade e água potável.