Mesmo com indígenas feridos no chão as rajadas de balas continuam
Polícia Militar ataca grupo de indígenas que manifestavam contra o Projeto de Lei (PL) 490/2007, que afeta diretamente as terras das comunidades indígenas, que por meio do texto, se aprovado, impede o direito à demarcação dos seus territórios, fazendo valer o chamado Marco Temporal, os quais os parentes lutam arduamente contra. O ataque aconteceu nesta terça-feira, 22, próximo ao Congresso Nacional, local em que a cúpula do mal está reunida para cometer suas atrocidades, protegidas por guardiões dispostos a tudo do lado de fora.
O manifesto acontecia de forma pacificamente com objetivo de derrubar a PL, que tem ameaçado o direito aos territórios indígenas, mais uma luta contra a ganância de um desgoverno que prioriza o dinheiro acima da vida. Na ocasião um indígena ficou ferido e mesmo no momento em que estava sendo socorrido por bombeiros, os ataques não param, um ser humano no chão ferido não foi capaz de conter a fúria da polícia do governo genocida que assola o nosso país.
Recebendo amparo dos parentes e de profissionais de saúde, ao som de balas, o parente ferido gritou “Alguém me tira logo daqui, socorro”, a fala dele me trouxe a certeza de que não devemos nos calar, não vamos parar até que o dia da queda desse império construído a base de sangue e de corpos indígenas seja demolido. Nós, povos indígenas, pedimos socorro e continuaremos gritando Não ao PL 490, Não ao Marco Temporal, Não a tudo que invalida a nossa existência. Seguimos na na luta!
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