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Privatização da Eletronorte foi aprovada no Senado

O texto voltará a câmara nas vésperas da MP ser invalidada, dia 21 deste mês



Fonte: Marcos Oliveria / Agência Senado

Usando argumentos de que a privatização da maior empresa de energia elétrica da américa latina, Eletronorte, geraria redução na conta de energia, 42 senadores votaram a favor da Medida Provisória (MP)que dá abertura para condições inseridas no texto, entre eles, a obrigatoriedade de prorrogar o contrato por meio da Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica) por 30 anos, levando a empresa oferecer uma energia de valores mais altos, se comparada a atuais pequenas centrais hidrelétricas já estabelecidas, que não precisariam disputar o mercado de energia, para os 37 senadores contra a proposta, esse é um dos "jabutis" inseridos na MP.


Segundo as entidades do setor produtivo o aumento no preço da energia atingirá principalmente os pequenos consumidores, estimando um percentual de 8% na alta do valor, importância significativa na renda da população brasileira de classe baixa. Quanto aos grandes usuários, como indústrias, o estimado é que seja elevado 15% no aumento de gastos com energia, o que possivelmente seria repassado aos consumidores. Devido as alterações no texto aprovado pela Câmara no mês passado, o mesmo será analisado novamente pelos deputados no próximo dia 21 deste mês, dia em que antecede a expiração da MP.


A medida está cheia de "jabutis", termo usado pelos políticos para definir os trechos sem relação com a principal Ideia da MP, o que traz prejuízos na hora de aprovar o projeto, de autoria do senador Marcos Rogério (DM - RO). Além da Proinfa, a reserva de mercado para Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e a expansão da geração de energia elétrica por termelétricas movidas a gás natural, também estão entre os inúmeros "jabutis" dentro da MP.

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