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Apagão no CNPQ é o sinônimo da precarização da educação brasileira



Os sistemas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), agência federal de pesquisa, chegaram nesta terça-feira, 27, ao quarto dia fora do ar. A indisponibilidade da plataforma compromete o acesso a currículos de cientistas e outras operações ligadas à pesquisa.


Com o baixo orçamento, precisa priorizar investimentos. Para pagar bolsas e pesquisas relevantes, deixa-se de investir em manutenção dos equipamentos vitais do sistema.


São dados e produções importantes e não há previsão para o reestabelecimento total do sistema. Ou seja: Sucateamento e precarização da educação brasileira no governo Bolsonaro.


O CNPq é uma entidade ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia responsável pelo fomento à pesquisa e pelo pagamento de bolsas a cientistas em todo o Brasil. Segundo o órgão, o problema foi identificado no sábado.


"Não há previsão para o restabelecimento total. Todos os esforços estão sendo envidados para o pleno retorno o mais breve possível", informou o CNPq, no sábado.


Nesta segunda-feira, 26, o conselho informou que "segue em esforço conjunto" com o MCTI para o restabelecimento dos sistemas. A causa da indisponibilidade não foi informada. "A prioridade é restaurar o acesso aos currículos na plataforma Lattes o mais rápido possível."


Desse modo, o apagão da Ciência, com a possível perda de dados de pesquisadores de todo o Brasil, é um retrato de como quem faz ciência vem sendo tratado e um efeito dos cortes sucessivos na pasta de Ciência e de Tecnologia. Até quando o futuro do país vai estar nessa corda-bamba?

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