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CPI da COVID revela: Estudo de impacto do vírus nos indígenas foi censurado pelo governo Bolsonaro



A população indígena em contexto urbano é um dos grupos mais vulneráveis no Brasil à infecção de covid, ficando a frente inclusive da população negra, que fica 1,49 vezes expostas ao risco da doença. Os dados foram levantados no primeiro grande estudo brasileiro sobre dominância da doença por etnia e raça, o Epicovid, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). De acordo com os estudos, indígenas tem cerca de 2,25 vezes mais chances de contrair o vírus do que os brancos.


O Epicovid voltou à tona em 24 de junho deste ano com o depoimento na CPI da Covid do epidemiologista Pedro Hallal, coordenador do estudo. Durantes seu depoimento Hallal afirmou que em 2020, a apresentação dos resultados sobre a pesquisa foi fortemente censurada pelo Governo Federal, que vetou justamente os slides que mostravam os resultados dos estudos, que mostravam a vulnerabilidade dos povos indígenas pela doença que mais matava no mundo, a covid-19.


Além da censura feita, uma das piores consequências causadas pelo governo Bolsonaro é a omissão para proteger os mais vulneráveis durante a pandemia. O Epicovid serviria justamente para indicar a prioridade das prioridades.


Estamos vendo a olhos nus o que a falta de governo fez com a população brasileira como um todo, mas mais ainda para os povos originários, que tiveram perdas imensas durante a pandemia e até hoje.


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