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Desmatamento na Amazônia continua batendo recorde de destruição



Continua crescendo o número de áreas desmatadas na Amazônia Legal. O desmatamento durante o primeiro semestre de 2021 foi o maior registrado em seis anos, de acordo com sistema de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foram cerca de 3.325 Km² entre 1° de janeiro e 25 de junho, chegando a mais de 2x o tamanho da cidade de São Paulo. Índices bem maiores que o registrado em anos anteriores.

Aqui no Pará esse número é ainda mais alarmante, os alertas de desmatamento foram feitos pelos sistemas de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Inpe, que produz sinais diários de alteração de cobertura florestal.


Desde março, os alertas feitos vêm sendo recorde, sempre comparado ao mesmo mês em anos anteriores, desde 2016. Considerando só esse curto período de meses, foram derrubados 3.401 km² de Amazônia. O desmatamento em todo 2012, por exemplo, foi de 4.571 km².


Os meses de julho, agosto e setembro, parte do período seco, costumam ser críticos para a Amazônia por concentrarem intensa atividade de desmatamento e queimadas.

Além dos números altos de desmate recente, junho também registrou o maior número de queimadas desde 2007. O fogo costuma ser usado para limpar áreas após a derrubada da vegetação, sendo, assim, intimamente relacionado ao desmate.

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