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PF investiga empresa de Ananindeua beneficiada ilegalmente pelo Ex-Ministro Salles



Ricardo Salles saiu do Ministério do Meio Ambiente deixando seu rastro de destruição para trás. Envolvido em vários crimes ambientais, agora a Polícia Federal investiga se a empresa alvo da Operação Akuanduba, a Tradelink Madeiras, teve facilitação de Salles para afrouxar a fiscalização do Ibama sobre a exportação de madeira.


Na mira da PF, o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles e vários outros agentes públicos, estão sendo investigados sobre uma possível “lavagem” de uma carga de madeira exportada para os Estados Unidos. Segundo o delegado Franco Perazzoni, que conduz o inquérito, há indícios de que a empresa Tradelink, com sede em Ananindeua (PA), mentiu às autoridades sobre o local de onde o produto foi extraído.

As autuações à empresa, apontada como beneficiada por decisões do Ibama e do ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, ultrapassam R$ 7 milhões, segundo a Polícia Federal.


As investigações contra Salles começaram em janeiro de 2020, quando o Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos (FWS) embargou e notificou o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) sobre 3 contêineres de madeira exportada do Brasil no Porto de Savannah (Geórgia), vindos de Ananindeua, sem documentação do órgão de fiscalização brasileiro.


O nome Akuanduba, que batiza a operação, se refere a uma divindade da etnia Araras. Segundo a lenda, se alguém comete algum excesso, contrariando as normas, a divindade toca uma flauta, restabelecendo a ordem. A flauta de Akuanduba pode ser a porta do inferno de Salles.

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